Tu chegaste, eu
cheguei. Tu foste embora e eu fiquei. Eu fui embora e tu ficaste.
Há coisas que por mais
que se tente, não se consegue explicar. O porquê? Não te sei dizer. Mesmo que
soubesse, não sei se entenderias. Muitas coisas ficaram por dizer mas parecem
já não ter importância, percebes? Não têm importância para mim porque não mudam
o que não sinto. Não têm importância para ti porque não mudam o que sentes.
Ontem fui eu que fui
magoada, hoje fui eu que te magoei. Talvez amanhã seja a minha vez de sofrer.
Ou seja a tua. Ou talvez ambos soframos por coisas que não compreendemos e por
sentimentos que nos traem.
Às vezes, é como se não
me conhecesse. Como se olhasse para mim própria de fora e me perguntasse, “quem
é esta estranha familiar?”. Outras vezes, conheço-me até bem de mais. E ambas
as situações me confundem. Talvez nunca saiba a resposta. Mas também talvez a
resposta não interesse, mas sim o caminho que se percorre a fazer as perguntas
mais acertadas.
Não sei o dia de
amanhã, mas hoje sei que estou bem. Ou pelo menos, tento. E tu não estás, mas
vais ficar. Eu sei.
A mim aconteceu-me o
mesmo. Parece que nada faz sentido e que tudo é sinal que algo vai mudar. Mas
não muda. E aprendes a viver, ou pelo menos, a tentar.
Não é um “até já”, é
mesmo um “adeus”. Desculpa. **
Se precisares de conversar com alguém que não esteja "dentro do assunto", podes contar comigo :)
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